domingo, 28 de março de 2010

santos fc toda história!

Foi no início do século XX que a Cidade de Santos começou a realmente ser de grande importância para o Brasil. O porto despontava como um dos maiores do mundo. Por ele, passava a maior parte do café, produto forte na época, exportado pelo país. A vida social do município crescia rápido movida ao dinheiro dos barões do café e de seus negócios milionários com o porto. Em 1912, Santos já era a principal cidade exportadora de café do mundo.Os negócios iam bem e a cidade atraía cada vez mais o dinheiro dos fazendeiros do Interior.

Apesar de na época os esportes aquáticos tais como o remo serem os mais praticados pelos jovens, já havia equipes da cidade fortes o bastante para disputarem com destaque o Campeonato Paulista de Futebol (criado em 1902): o Sport Clube Americano, fundado em 1903 e o Clube Atlético Internacional, fundado em 1902. O Internacional foi extinto em 1910 e o Americano mudou sua sede para São Paulo, deixando alguns praticantes descontentes e que decidiram então criar o seu próprio clube na cidade.

Assim, em 1912 Mário Ferraz, Argemiro de Souza e Raymundo Marques fundaram o Santos Futebol Clube
Primeiros anos

Havia menos de 20 anos que o jovem Charles Miller, precursor do futebol no Brasil, havia aportado em Santos com as duas primeiras bolas de futebol utilizadas no País, quando três esportistas santistas resolveram fundar um clube de tal esporte.

A fundação do Santos Futebol Clube deu-se a 14 de abril de 1912, domingo, por iniciativa de Raymundo Marques, Mário Ferraz de Campos e Argemiro de Souza Júnior, três esportistas da cidade, que convocaram uma assembleia, por volta das 14 horas, na sede do Clube Concórdia (localizado na Rua do Rosário — atual Avenida João Pessoa), para a criação de um time de futebol. Durante a reunião, foi discutido o nome para a agremiação, dentre as sugestões estavam: Concórdia, Euterpe e Brasil Atlético. Mas os participantes da reunião, por unanimidade, aceitaram a proposta de Edmundo Jorge Araújo: a denominação Santos Foot-ball Clube. O primeiro presidente do clube, eleito na reunião, foi Sizino Patuska (que tinha participado da fundação do Internacional e sido fundador do Americano).

Na mesma reunião foram decididas as cores do clube. O uniforme oficial escolhido era constituído por uma camisa com listras verticais azuis e brancas, separadas por um fio dourado, em homenagem ao Clube Concórdia, local daquela reunião.

Em 12 de abril de 1912, duas noites antes daquela em que nascia o clube, o Titanic afundava nas águas geladas do Oceano Atlântico Norte. Um grande titã mundial substituía o outro. E não haveria data melhor para nascer o clube que dominaria o futebol mundial por muitos anos. Isso porque, em 14 de abril de 1895, portanto 17 anos antes, aconteceu a primeira partida de futebol no Brasil, organizada por Charles Miller.

O primeiro jogo-treino foi realizado no dia 23 de junho, contra um combinado chamado Thereza Team. O Alvinegro, até então tricolor, venceu por 2 a 1, com gols marcados por Anacleto Ferramenta da Silva e Geraule Moreira Ribeiro. O primeiro jogo oficial ocorreu apenas em 15 de setembro daquele ano. O Santos venceu na estréia o Santos Athletic Club por 3 a 2. O primeiro gol oficial da história do clube foi marcado por Arnaldo Silveira.

Ari Patuska, filho do primeiro presidente do clube, Sizino Patuska, foi o primeiro brasileiro a jogar em um clube estrangeiro.Como era costume naquele tempo, Ari Patuska havia sido mandado por seu pai para estudar na Suíça. Lá, entrou para o Brühl St. Gallen e foi campeão suíço de futebol, chegando até a jogar na seleção helvética. Depois de quatro anos na Europa, retornou ao Santos. Foi o artilheiro do time em 1915, com 19 gols.
O ataque dos 100 gols

De 1921 a 1926, o Santos fez campanhas fracas no Campeonato Paulista, mas foi o período necessário para o surgimento da primeira geração do que se tornaria uma tradição no Alvinegro: descoberta e criação de jovens talentos.

A equipe de jovens garotos que formaria o ataque dos 100 gols, consagrando o Santos no cenário nacional, começou a ser gerada em 1923 com a chegada do jovem Araken Patuska, então com 16 anos. Na mesma época entraram para a equipe outros atletas de baixa idade.

Quatro anos após a chegada desses jovens, e com a inclusão de alguns nomes como o do extraordinário artilheiro Feitiço, o Santos estreava no Campeonato Paulista aplicando uma goleada, o que se repetiria por diversas vezes na competição. A vítima foi a equipe do Ypiranga, o jogo ficou em 12 a 1, com 7 gols de Araken. Foi o recorde de gols em uma única partida, só sendo superado 37 anos depois por Pelé.

Durante toda a disputa estadual o clube venceu por placares elásticos, o que resultou em 100 gols pró, média de 6.25 gols por partida. Mas a excelente campanha não foi coroada. No último jogo, quando o Peixe precisava de apenas um empate, foi derrotado pelo Palestra Itália, por 3 a 2, em partida muito conturbada. O Santos seria ainda vice-campeão em 1928 e 1929, sempre fazendo muitos gols. Em 1931 foi novamente vice-campeão, mas Araken não estava mais no clube (retornaria em 1935).

O ataque que entrou para a História como a famosa "linha dos 100 gols" era formado por Siriri, Camarão, Feitiço, Araken e Evangelista. Essa escalação foi ouvida por décadas, repetidas como um verso popular pelos torcedores de futebol de várias partes do país.

O marco histórico do ataque dos 100 gols foi resultado de um trabalho de características que, mais tarde, valeriam um trecho do hino oficial do clube: "Técnica e Disciplina".

Os lendários substantivos surgiram após dois confrontos amistosos contra a equipe do Vasco da Gama, onde o Peixe venceu os dois jogos, e foi chamado por jornalistas de o "Campeão da Técnica e da Disciplina".
Campeão Paulista de 1935

Desde os primeiros anos de existência, o quadro de futebol do Santos obteve êxitos memoráveis, tanto em jogos locais como internacionais mas demoraria para conquistar o primeiro título importante, pois bastava superar a estrutura de seus rivais estaduais da Capital, que contavam com grande torcida(Corinthians), força política e financeira(São Paulo e Palestra Itália).

O inédito título de campeão estadual, o mais importante que disputava — já que as competições nacionais ainda eram incipientes —, aconteceu em 1935, após um declínio dois anos antes, em razão do início do profissionalismo no futebol brasileiro.

A final daquele campeonato aconteceu em 17 de novembro, no Parque São Jorge, casa do rival. O resultado foi 2 a 0 contra o Corinthians,que já não lutava pela taça. O Corinthians enfrentaria ainda o Palestra Itália na rodada seguinte, e caso ganhasse do Santos e perdesse para o Palestra, haveria uma final desempate entre Santos e Palestra Itália.Os gols foram marcados por Raul Cabral Guedes e Araken Patusca. Assim, o Santos FC conquistava seu primeiro título paulista,que era na verdade a primeira edição da Liga Bandeirante de Futebol, fundada por Corinthians e Palestra Itália e disputada paralelamente ao Campeonato Paulista de Futebol de 1935,vencido pela Portuguesa, mas que não contava com os 4 times de maior expressão, que disputaram a Liga Bandeirante de 1935: Corinthians,Ypiranga, Palestra Itália e Santos.
Era Pelé
Pelé, craque revelado pelo Santos FC, que mais tarde seria conhecido como "O Rei do Futebol".

O prenúncio da grande fase do Santos FC começou em 1955, quando voltou a ser campeão paulista, com um time em que se destacavam, entre outros, Zito, Ramiro, Formiga e Vasconcelos.

Em 1956, chegaria à Vila Belmiro, trazido pelas mãos de Waldemar de Brito, o menino Pelé, de 15 anos, que deu de novo impulso à história do Santos, levando-o a conquistas que enalteceram o futebol brasileiro no planeta. O time do Santos vinha de grandes campanhas, sendo bicampeão paulista em 1955-1956, apresentando os craques Pepe e Zito, dentro outros. Com Pelé, o time se tornaria um dos maiores da História.

Pelé marcou seu primeiro gol com a camisa do Santos num amistoso com o Corinthians de Santo André, jogo em que o time da Vila Belmiro venceu por 9 a 1. Em 1958 ganhou seu primeiro Campeonato Paulista, estabelecendo como artilheiro o recorde de 58 gols que permanece até hoje. Neste Campeonato Paulista, o Santos marcou 143 gols.

O Santos com Pelé continuou nos anos seguintes a ganhar todas as principais competições que disputava. Em 1959, a conquista do primeiro Torneio Rio-São Paulo e o vice-campeonato da Taça Brasil. Em 1960, mais um paulista. De 1961 até 1965 a hegemonia do futebol brasileiro com cinco Taças Brasil. Em 1962 e 1963, o bicampeonato sul-americano da Copa Libertadores da América e o bicampeonato Mundial. Só não ganhou todos os Campeonatos Paulistas de 1958 até 1969 pois o Palmeiras, time conhecido na época por "Academia", conseguia interromper a sequência de tempos em tempos.

Em 1967 o Santos ganharia novamente o Campeonato Paulista e daria início ao seu segundo tri-campeonato da competição. Em 1968 o time com grandes revelações como Clodoaldo, Edu, Abel e Toninho Guerreiro voltaria a conquistar outra série de títulos nacionais e internacionais, como a Recopa Mundial de Clubes Campeões de 1968.
Busto de Pelé, feita em sua homenagem, estátua localizada no Estádio Urbano Caldeira.

No ano de 1969, as conquistas e a fama do Santos eram tão grandes que, em uma excursão pela África, a guerra no Congo Belga, atual República Democrática do Congo, entre forças de Kinshasa e de Brazzaville, foram suspensas para que as cidades pudessem assistir aos jogos do time. Logo após as partidas e as homenagens, o conflito recomeçou.Este evento serviu claramente de inspiração para o "Amistoso da Paz", realizado entre as seleções de Brasil e Haiti, em 18 de agosto de 2004. Mas a partir de 1970 a fase hegemônica e dos títulos seguidos acabaria.

Com dívidas devido a investimentos que não deram certo, como o do Parque Balneário, o clube ia vendo seus craques saindo. Compromissos com a CBD para a eleição de João Havelange para presidente da FIFA obrigaram o time a sucessivas excursões por todo o globo, desde a África até a Arábia, o que refletiu no fraco desempenho do time nos campeonatos internos. Em 1973, o Santos ganhou o último Campeonato Paulista com Pelé. Competição que teve uma final muito conturbada, acabando na disputa por pênaltis contra o time da Portuguesa. O erro histórico do árbitro Armando Marques, que encerrou as cobranças quando o Santos vencia por 2 a 0, mas ainda com possibilidade de empate por que restavam ainda duas cobranças da Portuguesa, atrapalhou a conquista certa (Pelé ainda não havia feito sua cobrança), fazendo com que o título daquele ano fosse dividido entre os dois clubes.


Após a Era Pelé, o Santos continuou seu caminho de glórias. Em 1978, o técnico e ex-atleta do Santos Formiga formou um time campeão. Os "Meninos da Vila", apelido dado pela juventude dos atletas da equipe, conquistaram o Campeonato Paulista de 1978. Destacaram-se na época Juary, Nílton Batata, Pita, Aílton Lira, entre outros. Em 1983 o Santos montou uma equipe forte trazendo para a Vila jogadores consagrados como Serginho Chulapa e Zé Sérgio (do São Paulo) e Paulo Isidoro (do Atlético Mineiro) e conseguiu disputar a final do Campeonato Brasileiro de Futebol de 1983 com o Flamengo de Zico, vencendo a primeira partida no Morumbi por 2x1. Mas na final do Maracanã, jogando com alguns desfalques, o Santos acabou apenas com o vice-campeonato.

Com o reforço do goleiro Rodolfo Rodriguez, a equipe confirmaria sua competitividade e se sagraria campeã do Campeonato Paulista de 1984. Após esse título, o Santos só voltaria a uma final de campeonato nacional de futebol em 1995, enfrentando o Botafogo. O Santos vinha animado após uma vitória histórica para o clube na partida semi-final contra o Fluminense, por 5x2, com grande atuação do ídolo santista da época Giovani. Mas na final contra o Botafogo, o Santos empatou e acabou novamente com o vice-campeonato, num jogo em que a arbitragem foi grandemente contestada (os santistas reclamam do árbitro Márcio Rezende de Freitas a anulação do gol do ponta santista Camanducaia e também a validação do gol em impedimento do botafoguense Túlio Maravilha).

O Santos voltaria aos titulos vencendo o Torneio Rio-São Paulo de 1997 e a Copa Conmebol (precursora da atual Copa Sul-Americana) de 1998, derrotando o Rosario Central da Argentina na final.

Em 2002, ano em que o clube completou 90 anos, o Santos conquistou, pela primeira vez, o principal torneio nacional, o Campeonato Brasileiro. O time que conseguiu a conquista foi, basicamente, formado na Vila Belmiro, montado pelo treinador Emerson Leão. Os novos "Meninos da Vila" viraram febre no Brasil inteiro e a dupla Diego e Robinho se tornou símbolo de um futebol vistoso e alegre, junto de Renato, Elano, Alex e Léo. No ano seguinte, com a base mantida, o Peixe chegou aos vice-campeonatos da Libertadores e do Campeonato Brasileiro.
Robinho, um dos jogadores responsáveis pelo título do Santos pelo Campeonato Brasileiro de 2002.

Em 2004, o time mostrou toda a sua força entre os oito melhores times do continente, perdendo nas quartas-de-finais da Libertadores para o campeão Once Caldas, da Colômbia. No Campeonato Paulista, foi até as semifinais. Porém, o ano foi fechado com chave de ouro com a conquista do segundo título brasileiro. Com uma equipe liderada pelo técnico Vanderlei Luxemburgo, a base de 2002 e reforços como Ricardinho e Deivid, o time encerrou o torneio de pontos corridos disputando até a última rodada o título com o Atlético-PR e conquistou mais uma vez o Campeonato Brasileiro.

A maior conquista do Santos, excluindo-se os títulos, foi o reconhecimento internacional obtido com a honraria de ser considerado o "Clube do Século XX nas Américas", em eleição da FIFA que premiou, no fim dos anos 1990, os melhores clubes de futebol da História (além do Santos, o Real Madrid foi considerado o "Clube do Século XX") e os melhores jogadores, com Pelé recebendo, enfim, a "oficialização" do título que por tanto tempo o acompanhou.
[editar] Campanhas recentes

Após 3 anos consecutivos de vitórias, com conquista de dois Campeonatos Brasileiros e chegada a final da Copa Libertadores da América de 2003, o Santos FC começou o ano de 2005 tentando manter o ritmo.

O maior jogador após a Era Pelé, Robinho, permaneceu no clube durante o primeiro semestre. Mas após a sua saída para o Real Madrid, o Santos ficou prejudicado em seu desempenho. Para completar Deivid e Léo também saíram, o que deixou a equipe completamente desfigurada e enfraquecida.

Para restaurar a equipe, o Peixe contratou o craque e ídolo Giovanni, mas que viria apresentar desempenho instável; e dois atacantes repatriados: Luizão, que se mostrou fora de forma; e Cláudio Pitbull, que marcou apenas dois gols.

O ano também foi tumultuado com relação aos técnicos, começando com Oswaldo de Oliveira para a substituição de Vanderlei Luxemburgo, devido a saída do treinador para o Real Madrid. Passaram ainda como treinadores Gallo e Nelsinho Baptista, terminando com Serginho Chulapa, que levou o Santos interinamente. Após fraca atuação na Espanha, Luxemburgo retorna em 2006 como treinador da equipe santista, sinalizando grandes investimentos para o ano da Copa do Mundo.
O Estádio Urbano Caldeira (mais conhecido como Vila Belmiro), casa do Santos Futebol Clube.

Em 2006, a equipe foi inteiramente renovada. Várias contratações foram feitas com os campeonatos em andamento, o que prejudicou o conjunto da equipe. Mesmo com esse fator desfavorável, Luxemburgo conseguiu manter a equipe em alto nível de competição durante o Campeonato Paulista e, se aproveitando de que seus principais adversários estavam com as atenções divididas devido a participação na Taça Libertadores da América, o Santos conquistou o Campeonato Paulista de 2006. Foi o fim de um período de 21 anos sem levar a taça da FPF. O time entraria ainda para a história dos recordes como a única equipe que venceu todas as partidas jogadas em seu estádio (10 partidas no total); e que marcou gols em todas as partidas do campeonato (19 partidas no total, marcando 33 gols). O time histórico que consagrou esse título com vitória de 2 a 0 contra a Portuguesa de Desportos, sob a modalidade de pontos corridos, foi composto por Fábio Costa; Luiz Alberto, Julio Manzur e Ronaldo Guiaro; Kléber, Fabinho, Maldonado, Cléber Santana e Rodrigo Tabata; Reinaldo e Geílson. Já pelo Campeonato Brasileiro, conquista direito à disputa da Taça Libertadores da América de 2007 com o 4ª lugar na competição nacional.

Em 2007, com uma campanha impecável na primeira fase do Campeonato Paulista de 2007, o Santos conquista o direito de jogar com vantagem nas fases semifinais e finais do campeonato. Aproveitando-se desta vantagem, o Santos elimina o Bragantino nas semifinais ( 0 X 0 no primeiro e segundo jogos) e o São Caetano na finais (derrota por 2 X 0 no primeiro jogo e vitória por 2 X 0 no segundo jogo), conquistando o bicampeonato paulista (2006 e 2007). O time que conquistou o bi, foi a campo com: Fábio Costa, Maldonado, Adailton, Ávalos e Kléber; Rodrigo Souto, Pedrinho, Cléber Santana e Zé Roberto; Marcos Aurélio e Jonas. Entraram ainda Carlinhos, Rodrigo Tabata e Moraes, que fez o gol do título. Já no Campeonato Brasileiro da Série A de 2007, o Santos ficou com o vice-campeonato e conquistando um das vagas para a Copa Libertadores da América de 2008.

Em 2008, com muitas mudanças de técnicos e jogadores, o Santos FC fez campanhas irregulares no Campeonato Paulista, na Copa Libertadores e no Campeonato Brasileiro. No torneio estadual, um começo ameaçador, no qual a equipe rondou a zona de rebaixamento. A melhora nas atuações trouxe consigo um sequência de vitórias que quase classificou a equipe para as finais. Na Copa Libertadores da América, o Santos Futebol Clube obteve uma difícil classificação para as finais, conquistada somente na última rodada, na vitória sobre o Cúcuta Deportivo, da Colômbia. Nas oitavas-de-final, duas vitórias por 2x0 sobre o mesmo Cúcuta Deportivo classificaram o Santos Futebol Clube para as quartas-de-final, nas quais foi eliminado pelo América. Derrota por 2x0 no México e vitória por 1x0 no Brasil. O Campeonato Brasileiro de 2008 foi aquele no qual o Santos Futebol Clube realizou sua pior campanha, lutando durante quase toda a competição contra a despromoção. Ao final do torneio, uma difícil 15ª posição, apenas um ponto acima da zona de rebaixamento. Como destaque positivo, os 21 gols do atacante Kléber Pereira, um dos artilheiros do campeonato.
Jogo envolvendo Santos e Corinthians, em 2009 (vencido pelo Santos por 3 a 1). Partida válida pelo Campeonato Brasileiro.

Em 2009, depois de um início com problemas o Santos troca o técnico Márcio Fernandes por Vágner Mancini e consegue ótima reação no Campeonato Paulista. Com grandes vitórias sobre a Portuguesa de Desportos (1 X 0) e a Ponte Preta (3 X 2, em Campinas), o Santos se classifica para o Quadrangular Final. Derrota o Palmeiras, que foi o melhor time da primeira fase, por duas vezes (duas vitórias por 2 X 1) chegando à final com o Corinthians. Fica com o vice-campeonato depois de uma derrota na Vila Belmiro (3 X 1) e de um empate no Pacaembu (1 X 1). No Campeonato Brasileiro, após um bom início - no qual alcançou a vice-liderança - a equipe decaiu.
Pacaembú no jogo entre Santos 2X1 Rio Claro, partida válida pelo Paulistão de 2010. Nota: Jogo com a segunda participação de Robinho no Peixe depois de seu retorno do Manchester City.

Turbulências internas e más exibições ocasionaram a demissão do Treinador Vágner Mancini, logo após a derrota por 6x2 para o Vitória, em Salvador. Para o seu lugar foi contratado Vanderlei Luxemburgo, que pela quarta vez assumiu o Santos Futebol Clube, tendo como objetivo a classificação para a Copa Libertadores da América de 2010. A ausência de bons nomes no elenco de jogadores tornaram a campanha da equipe santista muito irregular, numa constante alternância de vitórias, empates e derrotas. Ao final do campeonato, uma decepcionante 12ª posição, contabilizando 12 vitórias, 13 empates e 13 derrotas. Como saldo positivo, as boas atuações do jovem goleiro Felipe, que substituiu o titular Fábio Costa, dos meias Paulo Henrique e Madson, e do atacante Neymar, de apenas 17 anos. Em dezembro de 2009, as tumultuadas eleições para a presidência do clube tiraram do cargo Marcelo Pirilo Teixeira, que se manteve por 10 anos nessa posição. Para o seu lugar foi eleito o sociólogo e empresário do setor imobiliário Luis Álvaro de Oliveira Ribeiro, da oposição.
Santos nas Copas

O Santos sempre foi ao longo dos tempos uma equipe que cedeu vários atletas para a Seleção Brasileira. Só de campeões mundiais, o Peixe cedeu 11 atletas. Na história das Copas, o Alvinegro teve 15 de seus jogadores convocados para defender a Seleção, sendo o atacante Araken Patusca o primeiro santista a disputar um Mundial, em 1930, no Uruguai.

Na época havia uma briga entre a Associação Paulista de Esportes Atléticos (Apea) e a Confederação Brasileira de Desportos (CBD), pois nenhum paulista estava na comissão técnica. Por este motivo, a Apea alegou não haver tempo hábil para que chefes de família deixassem tudo organizado e partissem para ficar tanto tempo afastados de casa. Isto fez com que o Brasil embarcasse apenas com jogadores que atuavam no Rio de Janeiro, com exceção de Araken Patusca, único paulista, que estava brigado com o a direção do time santista.

Mas as participações dos jogadores do Santos sempre se notabilizaram pelo número de atletas que foram campeões do Mundo. Em 1958, na Suécia, o Alvinegro cedeu o ponta-esquerda Pepe, além do volante Zito e do Rei do Futebol, Pelé. Estes dois atletas foram importantíssimos na arrancada brasileira rumo ao primeiro título de campeão mundial. Pois Pelé e Zito só estrearam na vitória brasileira sobre a União Soviética, por 2 a 0, na última partida da primeira fase.

A consagração de Pelé começaria ali mesmo em gramados suecos, com o Atleta do Século sendo o artilheiro do Brasil, com seis gols, sendo que dois deles foram marcados na final contra os donos da casa.
Pepe, um dos atletas do Santos convocados pela Seleção Brasileira, em 1962.

Em 1962, no Chile, o time da Vila Belmiro cedeu sete jogadores para que a seleção disputasse essa Copa do Mundo. Gilmar (goleiro), Mauro (zagueiro), Zito (volante), Mengálvio (meia), Coutinho (atacante), Pelé (atacante) e Pepe (atacante), foram os santistas que brilharam na conquista do bicampeonato. Pelé jogou apenas duas partidas, marcando um gol sobre o México, por 2 a 0, na estréia brasileira. Mas o Rei não pode continuar ajudando a Seleção, pois uma lesão muscular o impediu de atuar no restante da Copa.

Porém a Seleção continuou vencendo sem Pelé. Na final, Zito teve uma participação decisiva na vitória sobre a Tchecoslováquia por 3 a 1, já que o capitão santista fez o segundo gol brasileiro na final. O Peixe também teve uma grande participação com o zagueiro Mauro, que além de ter feito uma bela participação no Mundial disputado em terras chilenas, foi o capitão do time e teve a honra de erguer a Taça Jules Rimet, com o Brasil sendo coroado bicampeão do Mundo.

Após a Copa de 1966 na Inglaterra, em que o Brasil foi muito mal, a seleção recorreu mais uma vez a força dos jogadores do Santos para trazer o troféu de campeão, no mundial seguinte. Em 1970, Carlos Alberto Torres (lateral-direito), Joel Camargo (zagueiro), Clodoaldo (volante), Pelé (atacante) e Edu (atacante), ajudaram o Brasil a ganhar a terceira estrela.
Robinho atuando na Seleção Brasileira, num jogo contra a Suíça.

Considerada por muitos como a melhor seleção que o Mundo viu jogar, o time liderado por Carlos Alberto Torres, que era o capitão desta seleção e Pelé, no auge de sua maturidade futebolística foram os responsáveis por comandar a equipe que encantou o Mundo e trouxe a Taça Jules Rimet de forma definitiva para o Brasil, com a conquista inédita na época de tri-campeão mundial.

O últimos jogadores santistas que foram para uma Copa do Mundo com a Seleção Brasileira foram o zagueiro Marinho Peres e o atacante Edu, ambos defenderam o Brasil na Copa do Mundo de 1974, na Alemanha.

Mesmo nas Copas de 1994 (Estados Unidos) e 2002 (Coreia do Sul e Japão), o Santos se fez presente na Seleção Brasileira que conquistou os dois títulos. Em 1994, o zagueiro Ricardo Rocha e o volante Dunga, já tinham atuado com o manto alvinegro. O Dunga atuou no Peixe em 1986, enquanto que Ricardo Rocha por pouco não foi convocado pelo time da Vila Belmiro, onde atuou até o fim de 1993, quando terminou o contrato dele com o clube e o zagueiro resolveu ir para o Vasco da Gama.

Em 2002, os santistas cederam para o time pentacampeão mundial o preparador de goleiros, Carlos Pracidelli, e o fisioterapeuta, Luis Rosan, que foi muito importante para a recuperação do atacante Ronaldo, artilheiro desta Copa do Mundo.

Na Copa do Mundo de 2006, o jogador Robinho, recém-saído do Santos Futebol Clube, foi convocado. Também em 2006, esteve presente na Copa do Mundo de 2006 o zagueiro paraguaio Julio Manzur, convocado pela seleção de seu país e titular da conquista do Campeonato Paulista daquele ano.


O primeiro jogador estrangeiro do Santos a participar de uma Copa do Mundo foi o goleiro Rodolfo Rodriguez. O arqueiro foi convocado para defender a Seleção Uruguaia, que disputou o Mundial de 1986, no México. O arqueiro santista ficou durante toda a participação uruguaia no banco de reservas, sem ter a chance de jogar uma partida, pois se contundiu em um dos treinamentos durante a Copa. Os uruguaios foram eliminados pela Argentina, nas oitavas-de-final, pelo placar de 1 a 0.


Escudo do  clube na fachada do "Memorial das Conquistas", na vila belmiro  em Santos (SP).
O Santos Futebol Clube é um clube de futebol brasileiro, fundado em 1912, com sede em Santos. Eleito pela FIFA como o melhor clube das Américas do século XX,é o único clube brasileiro a conquistar, num mesmo ano (1962), um título estadual, um nacional, um continental e um mundial.

O clube é conhecido no mundo inteiro por ter revelado o "Atleta do Século" (nomeado em 1999 pelo COI), Pelé, que começou sua carreira no Santos em 1956, com apenas 16 anos de idade. Na década de 1960, ele foi a principal estrela da maior equipe santista de todos os tempos, que obteve várias glórias ao redor do globo, entre elas os dois Mundiais que o clube venceu em 1962 e 1963.

Apesar de não ser reconhecido pela CBF, a FIFA considera o Santos como octacampeão brasileiro: 5 Taças Brasil (1960-1967), 1 Torneio Roberto Gomes Pedrosa (1968) e 2 Campeonatos Brasileiro (2002 e 2004). Sendo assim, o maior campeão brasileiro ao lado do Palmeiras, com 8 títulos.

O Santos FC, em sua fase áurea, conquistou 9 títulos consecutivos entre 1961 e 1963.De 1960 a 1969, período de 10 anos, conquistou nada menos que 23 títulos oficiais, um recorde entre times brasileiros. Estes são eles :

* 1960 Campeonato Paulista
* 1961 Campeonato Paulista e a Taça Brasil
* 1962 Campeonato Paulista, Taça Brasil, Taça Libertadores da América e a Taça Intercontinental;
* 1963 Torneio Rio-São Paulo, Taça Brasil, Taça Libertadores e a Taça Intercontinental;
* 1964 Campeonato Paulista, Torneio Rio-São Paulo e a Taça Brasil;
* 1965 Campeonato Paulista e a Taça Brasil;
* 1966 Torneio Rio-São Paulo
* 1967 Campeonato Paulista
* 1968 Campeonato Paulista, Torneio Roberto Gomes Pedrosa, Recopa Sul-Americana e a Recopa Mundial;
* 1969 Campeonato Paulista

Em 20 de janeiro de 1998, o Santos tornou-se a primeira equipe na história do futebol a alcançar a marca de 10 mil gols (gol do meio-campista Jorginho). Em 26 de agosto de 2005, atingiu a marca de 11 mil (gol do atacante Geílson).
Em 2006, o Peixe foi representado pelo zagueiro Júlio Manzur, da Seleção Paraguaia. O jogador santista disputou a sua primeira Copa do Mundo, já tendo ajudado a seleção de seu país a conquistar a medalha de prata, nos Jogos Olímpicos de 2004, em Atenas, na Grécia. O zagueiro também foi muito importante na campanha que levou o Alvinegro Praiano ao título de Campeão Paulista de 2006, defendendo as cores do Santos.

Mundiais

CONMEBOL UEFA intercontinental Mundial Interclubes: 2

(1962 e 1963)

Recopa dos Campeões Mundiais: 1

(1968)

Continentais

CONMEBOL liberators cup trophy.svg Copa Libertadores da América: 2

(1962 e 1963)

Coppacoppe2.png Recopa Sul-Americana: 1

(1968)

CONMEBOL - CONMEBOL Cup.svg Copa Conmebol: 1

(1998)

Nacionais

CBF - Taça Brasil.svg Taça Brasil:

(1961, 1962, 1963, 1964 e 1965)

RFEF - Copa del Rey.svg Torneio Roberto Gomes Pedrosa: 1

(1968)

Cbf brazilian championship trophy 02.svg Campeonato Brasileiro: 2

(2002 e 2004)

[editar] Regionais

Copario.gif Torneio Rio-São Paulo: 5

(1959, 1963, 1964¹, 1966² e 1997)

[editar] Estaduais

Bandeira do Estado de São Paulo Campeonato Paulista: 17

(1935, 1955, 1956, 1958, 1960, 1961, 1962, 1964, 1965, 1967, 1968, 1969, 1973, 1978, 1984, 2006 e 2007)

(1): dividido com o Botafogo;
(2): dividido com o Botafogo, o Corinthians e o Vasco da Gama;
(3): dividido com a Portuguesa.
[editar] Estatísticas

Ver artigo principal: Títulos e Estatísticas do Santos Futebol Clube

Bandeira do Estado de São Paulo Campeonato Paulista[19] Ano 1912 1913 1914 1915 1916 1917 1918 1919
Pos. — 6º — — 5º 4º 4º 6º
Ano 1920 1921 1922 1923 1924 1925 1926 1927 1928 1929
Pos. 10º 10º 11º 9º 4º 4º 4º 2º 2º 2º
Ano 1930 1931 1932 1933 1934 1935 1936 1937 1938 1939
Pos. 4º 3º 5º 5º 5º 1º 4º 5º 6º 6º
Ano 1940 1941 1942 1943 1944 1945 1946 1947 1948 1949
Pos. 7º 4º 7º 6º 6º 6º 4º 6º 2º 4º
Ano 1950 1951 1952 1953 1954 1955 1956 1957 1958 1959
Pos. 2º 5º 5º 7º 4º 1º 1º 2º 1º 2º
Ano 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968 1969
Pos. 1º 1º 1º 3º 1º 1º 3º 1º 1º 1º
Ano 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979
Pos. 4º 4º 3º 1º 3º 5º 13º 6º 1º 7º
Ano 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989
Pos. 2º 4º 9º 3º 1º 6º 4º 3º 7º 6º
Ano 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999
Pos. 5º 7º 7º 6º 4º 6º 5º 3º 6º 3º
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Pos. 2º 3º — 8º 3º 3º 1º 1º 7º 2º



Brasil Campeonato Brasileiro Ano 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978 1979
Pos. 9º 8º 6º 3º 26º 20º 21º 23º —
Ano 1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989
Pos. 7º 9º 7º 2º 9º 21º 19º 15º 18º 12º
Ano 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999
Pos. 7º 8º 7º 5º 9º 2º 20º 7º 3º 11º
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Pos. 18º 15º 1º 2º 1º 10º 4º 2º 15º 12º
Ano 2010
Pos.


* Em Negrito, os anos em que o Santos foi Campeão Brasileiro.
* Em Verde, os anos em que o Santos se classificou à Taça Libertadores da América, sem a necessidade de ser campeão.

Flags of the Union of South American Nations.gif Taça Libertadores da América Ano 1962 1963 1964 1965 1984 2003 2004 2005 2007 2008
Pos. 1º 1º 4º 4º 19º 2º 5º 8º 3º 5º


Flags of the Union of South American Nations.gif Copa Sul-americana Ano 2006 2010
Pos. 10º ?


Brasil Taça Brasil Ano 1959 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1967 1968
Pos. 2º — 1º 1º 1º 1º 1º 2º — —


Brasil Copa do Brasil Ano 1989
Pos. —
Ano 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999
Pos. — — — — — — 25º 5º 3º 17º
Ano 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009
Pos. 3º 21º 26º — — — 5º — — 18º


Bandeira do Estado de Rio de Janeiro Bandeira do Estado de São Paulo Torneio Rio-São Paulo Ano 1933 1940 1950 1951 1952 1953 1954 1955 1957 1958
Pos. 9º - - 3º 9º 6º 5º 4º 7º 1º
Ano 1959 1960 1961 1962 1963 1964 1965 1966 1993 1997
Pos. 8º — 5º — 1º 1º 4º 1º 2º 1º
Ano 1998 1999 2000 2001 2002
Pos. 3º 2º 7º 3º 9º


Brasil Taça de Prata Ano 1967 1968 1969 1970
Pos. 5º 1º 8º 10º


Copa Intercontinental.svg Copa Intercontinental Ano 1962 1963
Pos. 1º 1º

Equipes campeãs

Mundial Interclubes

* 1962: Gilmar; Lima, Mauro e Calvet (Olavo); Zito, Dalmo e Dorval; Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).
* 1963: Gilmar; Lima, Haroldo e Calvet (Mauro); Geraldinho (Ismael), Zito e Dorval; Mengálvio, Coutinho, Pelé (Almir) e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).

Recopa Mundial

* 1968: Claúdio (Laércio); Carlos Alberto, Ramos Delgado, Djalma Dias e Rildo; Clodoaldo e Negreiros; Toninho Guerreiro, Edu, Pelé e Abel. Técnico : Antonio Fernandes (Antoninho).

Taça Libertadores da América

* 1962: Gilmar; Lima, Mauro, Dalmo e Calvet; Zito, Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé (Pagão) e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula)
* 1963: Gilmar; Lima, Mauro, Dalmo e Calvet; Zito, Dorval e Geraldino; Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).

Recopa Sul-Americana

* 1968: Claúdio; Carlos Alberto, Ramos Delgado e Rildo; Clodoaldo (Mengálvio), Joel e Manoel Maria; Negreiros (Marçal), Toninho Guerreiro, Edu, Douglas. Técnico : Antonio Fernandes (Antoninho).

Copa Conmebol

* 1998: Zetti; Anderson, Argel (Sandro), Claudiomiro e Athirson; Bazílio, Narciso, Eduardo Marques (Fernandes) e Lúcio; Adiel (Alessandro) e Viola. Técnico: Emerson Leão.

Taça Brasil

* 1961: Laércio (Silas); Lima, Mauro (Olavo) e Dalmo; Zito e Calvet; Dorval, Tite, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).
* 1962: Gilmar; Lima, Mauro e Dalmo; Zito e Calvet; Dorval, Mengálvio, Coutinho (Tite), Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).
* 1963

Final: 2 a 0 contra EC Bahia. Time: Gilmar; Ismael, Mauro e Geraldino; Haroldo (Joel) e Lima; Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula)

* 1964: Gilmar; Ismael, Modesto e Geraldino; Zito e Haroldo; Toninho Guerreiro (Lima), Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).
* 1965: Gilmar; Carlos Alberto, Mauro, Geraldino e Lima; Orlando, Dorval, Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).

Torneio Roberto Gomes Pedrosa

* 1968: Cláudio; Carlos Alberto, Ramos Delgado, Marçal e Rildo; Clodoaldo e Lima; Edu, Toninho Guerreiro (Douglas), Pelé e Abel (Adílson). Técnico : Antonio Fernandes (Antoninho).

Campeonato Brasileiro

* 2002: Fábio Costa (Júlio Sérgio); Maurinho (Michel), Alex, André Luiz e Léo; Paulo Almeida, Renato, Elano, Diego (Robert); Robinho e Alberto (Willian). Técnico: Emerson Leão.
* 2004: Mauro; Paulo César, Ávalos, Leonardo e Léo; Fabinho, Preto Casagrande, Ricardinho e Elano; Robinho (Basílio) e Deivid. Técnico: Wanderlei Luxemburgo.

Campeonato Paulista

* 1935: Cyro; Neves e Agostinho; Ferreira, Marteletti e Jango; Saci, Pereira, Raul, Araken e Junqueirinha. Técnico: Caêtano di Domênica
* 1955: Manga; Hélvio e Feijó; Ramiro, Formiga e Urubatão; Tite, Negri, Álvaro, Del Vecchio e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).
* 1956: Manga; Wilson e Feijó; Ramiro, Formiga e Zito; Tite, Pagão, Jair da Rosa Pinto, Del Vecchio e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula)
* 1958: Manga; Getúlio, Ramiro e Feijó; Urubatão e Zito; Dorval, Pagão, Jair da Rosa Pinto, Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula)
- Obs. Primeiro título de Pelé
* 1960: Laércio; Dalmo, Mauro e Zé Carlos; Calvet e Zito; Sormani (Dorval), Mengálvio, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).
* 1961: Laércio; Dalmo, Mauro e Lima; Calvet e Zito; Dorval, Tite, Coutinho (Pagão), Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).
* 1962: Laércio; Dalmo, Mauro e Zé Carlos; Calvet e Zito; Dorval, Lima, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico: Luis Alonso Peres (Lula).
* 1964: Gilmar; Ismael, Modesto, Haroldo e Lima; Zito e Mengálvio; Toninho Guerreiro, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).
* 1965: Gilmar; Carlos Alberto, Mauro, Orlando e Geraldino; Lima e Mengálvio, Dorval, Coutinho, Pelé e Pepe. Técnico : Luis Alonso Peres (Lula).
* 1967: Claúdio; Carlos Alberto, Ramos Delgado, Joel e Rildo; Clodoaldo e Buglê, Wilson, Toninho Guerreiro, Pelé e Edu. Técnico : Antonio Fernandes (Antoninho).
* 1968: Claúdio; Carlos Alberto, Ramos Delgado, Joel e Rildo; Clodoaldo e Lima, Douglas, Toninho Guerreiro, Pelé e Edu. Técnico : Antonio Fernandes (Antoninho).
* 1969: Claúdio; Carlos Alberto, Ramos Delgado, Djalma Dias e Rildo; Clodoaldo e Negreiros, Abel, Toninho Guerreiro, Pelé e Edu. Técnico : Antonio Fernandes (Antoninho).
* 1973: Cejas; Zé Carlos, Carlos Alberto, Vicente e Turcão; Clodoaldo e Léo, Jair da Costa (Brecha), Eusébio, Pelé e Edu. Técnico: Pepe
– Obs. A decisão por pênaltis foi interrompida por engano pelo juiz Armando Marques, quando o Santos vencia por 2 a 0, e a Portuguesa ainda tinha duas cobranças a fazer. Pelo Santos, Zé Carlos perdeu, e Carlos Alberto e Edu marcaram; pela Portuguesa, Isidoro, Calegaria e Wilsinho perderam. No dia seguinte, a Federação Paulista proclamou campeãs as duas equipes.
* 1978: Flávio; Nelsinho, Antônio Carlos, Neto (Fernando) e Gilberto; Zé Carlos, Toninho Vieira e Pita (Rubens Feijão); Nílton Batata, Juary e Claudinho. Técnico: Formiga.
* 1984: Rodolfo Rodriguez; Chiquinho, Márcio Rossini, Toninho Carlos e Toninho Oliveira (Gilberto); Dema, Paulo Isidoro e Humberto; Lino, Serginho e Zé Sérgio. Técnico : Castilho
* 2006: Fábio Costa; Julio Manzur (Ávalos), Luiz Alberto e Ronaldo Guiaro; Fabinho, Maldonado (Heleno), Cléber Santana (Wendel), Léo Lima (Rodrigo Tabata) e Kléber; Geílson (Magnum) e Reinaldo. Técnico : Wanderlei Luxemburgo.
* 2007: Fábio Costa; Maldonado, Adaílton, Ávalos e Kléber; Rodrigo Souto, Cléber Santana, Pedrinho (Rodrigo Tabata) e Zé Roberto; Rodrigo Tiuí (Jonas, Moraes) e Marcos Aurélio. Técnico: Wanderlei Luxemburgo.

Sedes
Estádio
Fachada do Estádio Urbano Caldeira, em Santos, SP.

Nome: Estádio Urbano Caldeira (Vila Belmiro - Santos - SP)
Capacidade: 20.120 pessoas
Dimensões: 105,80 m X 70,30 m
Recorde de público: 32.989 espectadores no jogo Santos FC 0 X 0 Corinthians (jogo não terminado), em 20 de Setembro de 1964

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