quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Drogas,a Maldição do mundo:Maconha

A maconha

Um conceito bastante difundido em todas as culturas é o de que os “produtos naturais” são sempre saudáveis e seguros.
Se fosse dessa forma, entretanto, não haveria “venenos naturais”. Somente o fato de ser proveniente da natureza não confere caráter de saudável ou seguro a produto algum. Um exemplo bem claro para todos é a maconha (cujo nome científico é Cannabis sativa), considerada uma droga ilícita em nosso país e utilizada por muitos como substância entorpecente, em busca de diversão e facilitação na forma de se relacionar com o outro. Muitas pessoas comuns, que trabalham e estudam, fumam a erva “só para relaxar”, mas ignoram as consequências de seus atos.

O estereótipo do usuário dessa droga – figura com cara apática, que não fala coisa alguma coerente e anda largado pela rua – praticamente deixou de existir, estando relegado aos usuários de outros tipos de drogas, ditas “mais pesadas”.

Fumar um único “baseado” (como é apelidado o cigarro de maconha) equivale ao consumo de cinco cigarros comuns (de tabaco) e traz mais malefícios do que cigarro de tabaco. Isso porque a quantidade de alcatrão – responsável por câncer de pulmão, bronquite, asma e enfisema pulmonar – presente na maconha é muito maior que no cigarro.

Uma das maiores pesquisadoras do mundo sobre a utilização da droga, a Dra. Karen Bolla, PhD pela Universidade de Nova Iorque (EUA) e pós-doutorada pela Universidade Johns Hopkins, em Baltimore (EUA), afirma que a maconha não é inofensiva como algumas pessoas pensam. Poucas doses podem causar sérios problemas, especialmente nos jovens. A cientista diz, ainda, que a maconha vicia e que quem tenta parar de consumi-la apresenta sintomas que vão da dificuldade de expressão à perda de memória.

Diretora do Departamento de Neuropsicologia do Johns Hopkins Medical Center e uma das maiores autoridades mundiais no assunto, ela afirma que 80% dos usuários que tentam abandonar o uso da droga desenvolvem distúrbios do sono, dentre eles, insônia e pesadelos. Quando acordadas, apresentam sinais de nervosismo, ansiedade e depressão, além da perda de apetite e do emagrecimento.

Mas, ao usarem a droga, têm a chamada “larica” (sensação de fome após consumo da maconha), a qual frequentemente provoca o aumento do peso do usuário. Isso ocorre porque eleva o apetite para alimentos com alto teor de carboidratos (açúcares).

Males da maconha – Sabemos que o uso de maconha durante a gravidez afeta o cérebro do bebê e que filhos de pais que usaram a maconha têm uma possibilidade oito vezes maior de utilizar, no futuro, não só este, mas qualquer outro tipo de droga. Em outras palavras, a possibilidade de que já nasçam dependentes é oito vezes maior para os filhos de pais que utilizaram a droga, se comparada a filhos de pais que nunca usaram maconha.

Esse tipo de droga também causa certos tipos de câncer no bebê, tais como leucemia e sarcomas musculares. As crianças nascem com peso abaixo do normal e têm maior probabilidade de morte. O consumo de maconha também aumenta a chance de ocorrência de surtos psicóticos em seus usuários e do surgimento de quadros de esquizofrenia, especialmente se há histórico familiar com esse tipo de doença.

Substâncias presentes na maconha são responsáveis por impotência sexual, infertilidade, diminuição da memória e do aprendizado, desinteresse pela realização de tarefas do cotidiano, aumento do risco de arritmias do coração (pelo aumento dos batimentos cardíacos, taquicardia), redução do nível de atenção ao dirigir e operar máquinas, sobretudo em associação com o álcool – problema diretamente relacionado a mortes por acidentes de trânsito e atropelamentos.
Outras considerações – Como pudemos verificar, o fato de um produto ser natural isoladamente não o caracteriza como seguro ou saudável.

Nosso organismo interpreta os produtos por meio da sua composição química e de seus efeitos, não só pela sua origem. Curioso é o fato de os usuários de maconha geralmente guardarem suas guimbas (restos de cigarros) em frascos herméticos (geralmente frascos de comprimidos efervescentes) para evitar a descoberta da droga por seu cheiro. Eles chamam esses frascos de “cemitério”, provavelmente uma alusão inconsciente ao futuro que os aguarda. Também é muito comum o uso de incensos em seus quartos, para disfarçar o cheiro característico da maconha.

Na verdade, os usuários da droga confundem as consequências do vício com os sintomas de outras doenças, achando que os problemas de saúde que poderão vir, no futuro, não têm relação com o consumo da maconha. Isso é um engano. A maconha traz sérias consequências para os que a utilizam, para seus descendentes, seus familiares e para toda a sociedade, que sofre e tem de gastar bilhões de reais em recursos para o tratamento de doenças e sequelas deixadas pela droga, além de arcar com a perda de milhares de vidas em franca fase produtiva.

A maconha, tal como todas os outros entorpecentes, começa destruindo um indivíduo, aniquilando uma família, corrompendo toda uma sociedade e termina por destruir os sonhos de uma nação, que sofre cada vez mais as consequências do uso e do tráfico de drogas. A quem pode interessar tudo isso? Quais são os grandes interesses econômicos por trás de uma sociedade corrompida e apática, que não consegue se expressar e que tem a juventude alienada em relação aos problemas sociais de todo um país de dimensões continentais e probabilidades de crescimento ilimitadas? São questões sobre as quais devemos refletir. Afinal, uma nação ignorante e alienada é mais fácil de ser manipulada.

Para meditar: E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra (Gn 1.26). Como podemos ser dominados por plantas, se fomos feitos para dominar sobre todas as coisas?


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