segunda-feira, 22 de março de 2010

Caso nardoni!! caso do brasil

Marcado para iniciar às 13h desta segunda-feira (22), o julgamento do casal Nardoni ainda não havia começado até 13h50. Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta de Isabella, serão levados a júri popular pela morte da menina, ocorrida em março de 2008.

A previsão do juiz Maurício Fossen é de que o julgamento dure de três a cinco dias.

O julgamento do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados da morte da menina Isabella em março de 2008, segue um roteiro determinado. Confira quais serão as etapas do julgamento, de acordo com a lei 11.689, de junho de 2008, fez algumas alterações no Código de Processo Penal:

- Sorteio dos jurados: sete são sorteados, entre 40 possíveis. O promotor e o advogado de defesa podem negar, sem justificativa, três jurados cada.

O advogado Antônio Nardoni chegou ao Fórum de Santana por volta das 12h50 desta segunda-feira (22), onde terá início às 13h o julgamento de seu filho, Alexandre Nardoni, e de sua nora, Anna Carolina Jatobá. O casal é acusado de homicídio triplamente qualificado e fraude processual durante a morte da menina Isabella. Antônio Nardoni chegou acompanhado da filha, Cristiane. Ele foi vaiado pelas pessoas que estão na entrada do fórum.
Amigos da mãe de Isabella fazem vigília

- Em seguida, os jurados podem ter cerca de 60 minutos para ler uma cópia da sentença de pronúncia ou de decisão posterior que tenha julgado admissível a acusação, além de um breve relatório sobre o processo.

- Depoimento das testemunhas: primeiro são ouvidas as arroladas pela acusação, depois as da defesa.

- Interrogatórios dos réus: acusados do crime respondem a perguntas de defesa e acusação (os jurados também podem fazer questionamentos, por intermédio do juiz).

- Leitura de peças: trechos do processo, como provas recolhidas por carta precatória são lidos se necessário.

- Debates: são disponibilizadas duas horas e meia para os argumentos da acusação e o mesmo para a defesa. Depois, há duas horas de réplica (a critério do promotor) e o tempo igual de tréplica.

- Voto em sala secreta: jurados vão até a sala secreta com o juiz, promotor e advogados para responder a quesitos estabelecidos pelo juiz. Depois, o magistrado formula o veredicto.

- Leitura da sentença: o juiz lê a sentença no plenário, de acordo com a decisão dos jurados. Em caso de condenação, o tempo de pena é definido pelo juiz presidente da sessão do júri.

Masataka Ota, pai do menino Yves Ota, assassinado aos 8 anos, em 1997, após ser sequestrado, foi acompanhar a movimentação em frente ao Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, onde serão julgados Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados da morte da menina Isabella.

Ele afirmou que não recebeu credencial para entrar na sala onde será realizado o julgamento, mas espera durante a semana ter acesso. “Acho que a justiça será feita. A impunidade neste país tem que acabar.”

Ota ficou muito próximo de Ana Carolina Oliveira, mãe de Isabella, após a morte da menina. Segundo ele afirmou, atualmente ela está bem. “Ela está aprendendo a não ver ódio no casal. Mas mesmo assim, espera que a justiça dos homens seja feita.”

O filho de Ota foi seqüestrado enquanto brincava em sua casa, na Vila Carrão, em São Paulo. O garoto foi morto no dia seguinte por ter reconhecido um dos sequestradores, um segurança que trabalhava.

O julgamento de Alexandre Nardoni e sua mulher, Anna Carolina Jatobá, começa exatamente uma semana antes da morte de menina Isabella completar dois anos. A sessão está marcada para as 13h desta segunda-feira (22), no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo.

O advogado Antônio Nardoni chegou ao Fórum de Santana por volta das 12h50 desta segunda-feira (22), onde terá início às 13h o julgamento de seu filho, Alexandre Nardoni, e de sua nora, Anna Carolina Jatobá. O casal é acusado de homicídio triplamente qualificado e fraude processual durante a morte da menina Isabella. Antônio Nardoni chegou acompanhado da filha, Cristiane. Ele foi vaiado pelas pessoas que estão na entrada do fórum.

De acordo com a assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça de São Paulo, até as 12h40, 16 das 24 testemunhas já tinham chegado ao Fórum de Santana, na Zona Norte da capital paulista. Ainda estão ausentes o delegado Calixto Calil Filho, três médicos-legistas, um escrivão e um investigador.

Amigos e conhecidos da bancária Ana Carolina Oliveira, mãe da menina Isabella, fazem vigília em frente ao Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, desde a manhã desta segunda-feira (22). Eles pretendem ficar no local enquanto durar o julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta de Isabella, acusados de matar a menina.

Vestidas com camisetas com uma foto de Isabella, cerca de 20 pessoas carregavam cartazes e faixas pedindo justiça. Segundo a pedagoga Clara Castro, vizinha de Ana Carolina, as camisetas e cartazes foram organizados pelo pai da bancária. ”Eu acompanhei de perto o sofrimento da Ana e sei o quanto foram difíceis esses dois anos. Espero que a justiça seja feita.”

O pedreiro Gabriel dos Santos Neto foi a primeira testemunha a chegar ao Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, por volta das 10h30 desta segunda-feira (22). A assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, entretanto, não soube informar se ele foi encontrado pela Justiça ou se apresentou-se espontaneamente. Na época da morte de Isabella, Neto chegou a dizer que um ladrão invadiu uma obra ao lado do edifício London, onde morava o casal. Depois, negou tudo. O pedreiro não havia sido encontrado para receber a convocação do júri. A ausência dele poderia levar a defesa do casal a pedir o adiamento no julgamento.

Ao chegar ao Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, no início da tarde desta segunda-feira (23), o advogado Ricardo Martins informou que foi reintegrado ao caso, a convite do advogado Roberto Podval, que defende o casal Nardoni. Martins chegou a defender Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá logo no início das investigações, em março de 2008.

Questionado sobre a dificuldade do caso, sobre o qual as pessoas muitas vezes já têm opinião formada, ele respondeu: “Admito que se eu não tivesse trabalhado nesse processo, tivesse somente assistido ao que foi televisionado, também teria o pensamento que muitos têm.


Horas antes do início do julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados da morte da menina Isabella Nardoni, o advogado criminalista Roberto Podval, que defende o casal, visitou na manhã desta segunda-feira (22) o Edifício London, na Zona Norte de São Paulo, onde o dois moravam e a menina morreu.

Podval subiu no apartamento onde aconteceu o crime acompanhado do pai de Alexandre, Antonio Nardoni, e saiu carregando algumas sacolas, sem dar declarações. O julgamento começa às 13h no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo.

O promotor Francisco Cembranelli, responsável pela acusação no julgamento do casal Nardoni, chegou por volta das 11h45 ao Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo. Ele entrou direto com seu carro no estacionamento, sem dar declarações para a imprensa. Em entrevista , ele declarou atuar melhor sob pressão.

Um pouco antes da chegada do promotor, dois carros da Polícia Científica também ingressaram no prédio, provavelmente com os peritos que irão depor no julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, pai e madrasta da menina Isabella, marcado para iniciar às 13h desta segunda-feira (22).


O jurista Luiz Flávio Gomes, que irá acompanhar na plateia o julgamento do casal Nardoni, chegou ao Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, por volta das 11h40 desta segunda-feira (22), e comentou suas expectativas em relação ao júri. Ele espera dois momentos de maior emoção: o depoimento da mãe de Isabella, a bancária Ana Carolina Oliveira, e o interrogatório dos réus . “Nós teremos esses dois momentos em que a emoção vai se sobrepor à razão”. Ele disse que surpresas durante o julgamento não podem ser descartadas. “Quem transmitir mais segurança aos jurados leva o júri”. Para Gomes, este é um julgamento histórico para a Justiça brasileira.

A bancária Ana Carolina Oliveira chegou por volta das 11h15 desta segunda-feira (22) ao Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo. Ela será testemunha de acusação no julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados de terem matado a menina Isabella Nardoni. De óculos escuros, camisa branca e calça jeans, a mãe da criança chegou no banco do passageiro dianteiro de um carro e entrou pelo estacionamento do fórum sem falar com os jornalistas. O veículo era conduzido pela advogada dela, a assistente de acusação Cristina Christo.


Em solidariedade à vizinha e amiga Ana Carolina Oliveira, mãe da menina Isabella, morta em março de 2008, a dona de casa Maria Lúcia Ferreira Guimarães, de 60 anos, foi até o Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, e aguardava o início do julgamento dos acusados da morte da menina nesta manhã

“Acho que a justiça será feita”, afirmou. Para ela, a lembrança de Isabella é constante. “Convivi com a criança e não é apenas em um dia desses que eu fico impressionada com o que aconteceu”, afirmou ela, vestida com uma camiseta com uma foto da menina.

O julgamento de Alexandre Nardoni, pai de Isabella, e Anna Carolina Jatobá, madrasta da menina, está marcado para começar às 13h.

Se o júri considerar que o casal Nardoni é culpado pela morte de Isabella, Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá poderão ser condenados a uma pena de 12 a 30 anos de reclusão. Ambos são acusados pelo Ministério Público de homicídio triplamente qualificado e fraude processual por terem alterado a cena do crime. Eles negam o crime.


Dez estudantes de direito aguardavam ansiosas na manhã desta segunda-feira (22) em frente ao Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, pela abertura dos portões do local, onde será realizado o julgamento de Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, acusados de matar a menina Isabella Nardoni.

Algumas das estudantes estavam no local desde 4h30. “A

expectativa é muito grande para acompanhar esse julgamento. Viemos de Itu [interior de São Paulo] ontem só para ver se já havia movimento”, contou Lanay Rugai Bedaque, de 20 anos.

Com outras duas amigas, ela alugou um quarto próximo ao fórum, onde passou a noite antes de ir para a fila. O acesso ao julgamento será limitado. Segundo funcionários do fórum, apenas as dez primeiras pessoas da fila poderão entrar na sala onde o casal será julgado.

Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, madrasta e pai da menina Isabella Nardoni, chegaram às 8h25 desta segunda-feira (22) ao Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, onde serão julgados pela morte da menina, ocorrida em março de 2008. Os dois deixaram as penitenciárias onde estão presos em Tremembé, a 147 de São Paulo, pouco antes das 6h30. Eles seguiram em dois carros separados, em comboio escoltado pela Polícia Militar. Até o início do julgamento, eles devem permanecer em celas separadas, como da última vez que prestaram depoimento à Justiça.

Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, madrasta e pai da menina Isabella Nardoni, chegaram às 8h25 desta segunda-feira (22) ao Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, onde serão julgados pela morte da menina, ocorrida em março de 2008. Os dois deixaram as penitenciárias onde estão presos em Tremembé, a 147 de São Paulo, pouco antes das 6h30. Eles seguiram em dois carros separados, em comboio escoltado pela Polícia Militar.

O júri popular que começa às 13h desta segunda é previsto em crimes contra a vida, como homicídio, tentativa de homicídio e auxílio ao suicídio. Nele, cidadãos comuns escolhidos por sorteio decidem se os réus são culpados ou inocentes.

A poucas horas do início do julgamento, o pedreiro Gabriel dos Santos Neto, uma das testemunhas de defesa, ainda não foi localizado. Na época da morte de Isabella, ele chegou a dizer que um ladrão invadiu uma obra, que fica nos fundos do Edíficio London, onde o casal morava. Depois, ele negou tudo. O pedreiro não foi encontrado para receber a convocação do júri.

Se tudo for seguido à risca, a partir das 13h desta segunda-feira (22), sete jurados começarão a decidir se o casal Nardoni é culpado ou inocente pela morte de Isabella em 29 de março de 2008. O juiz Maurício Fossen, que irá coordenar o júri e anunciar a sentença, acredita que o julgamento no Fórum de Santana, na Zona Norte de São Paulo, possa durar até cinco dias. Ao todo, 23 testemunhas foram arroladas para serem ouvidas pela acusação e pela defesa.

Alexandre Nardoni chega ao júri com 31 anos, e sua mulher, Anna Carolina Jatobá, com 26 anos. Os dois ficaram presos preventivamente por quase dois anos em Tremembé, a 147 km da capital, à espera deste julgamento. Ambos alegam inocência: haviam dito que um ladrão entrou no apartamento do casal e assassinou Isabella. O advogado dos réus, Roberto Podval, chegou também a aventar a possibilidade de levar aos jurados a tese de um acidente doméstico ter ocorrido no quarto onde Isabella dormia: ela teria caído sozinha da janela.

Mas para o promotor Francisco Cembranelli, a investigação da Polícia Civil e as provas técnicas dos peritos do Instituto de Criminalística e do Instituto Médico Legal indicam Alexandre e Jatobá como culpados.

Para a acusação, o casal discutiu no carro, a caminho do apartamento onde se deu o crime. Em seguida, a madrasta de Isabella agrediu a menina de 5 anos com uma chave, causando um corte na testa. O sangue foi estancado com uma fralda. Ao chegar no prédio, Alexandre atirou a filha no chão do corredor, provocando traumas na bacia e no punho direito dela. Depois, Jatobá tentou esganá-la: apertou seu pescoço até asfixiá-la. Alexandre cortou a tela de proteção da janela do quarto dos filhos Pietro e Cauã, e largou Isabella do sexto andar, uma queda de 20 metros de altura.

O casal Nardoni é acusado de homicídio doloso (quando há intenção de matar) triplamente qualificado por motivo cruel (asfixia), recurso que impossibilitou a defesa da vítima (jogá-la inconsciente da janela) e assegurar impunidade deoutro crime (agressão e esganadura). Caso sejam condenados, a pena para Alexandre e Jatobá poderá variar de 12 a 30 anos de prisão. Alexandre pode ter uma pena maior porque é acusado de matar um descendente

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