Santos x São Paulo é o grande jogo. As atrações do Paulistão terminam neste confronto. Grêmio Prudente e Santos André se classificaram com méritos, tiveram seu esforço justamente premiado, mas não são capazes de gerar grande interesse.
O que seria do campeonato, no entanto, se os mesmos times se enfrentassem todos os anos? Se houvesse apenas clássicos na fase final?
Os pequenos não representam grande audiência, não empolgam, é verdade, mas essas "surpresas" também são importantes e necessárias para uma competição que vem definhando ano após ano.
A extraordinária campanha santista tornou a semifinal especial. O São Paulo não venceu clássicos e, apesar de ter um pé também na Libertadores, terá de se entregar de corpo e alma para tentar eliminar o Santos.
Depois da semi, por mais que o discurso do vencedor respeite Santo André ou Grêmio Prudente, o título será obrigação de quem passar pelo clássico.
Hoje, ninguém precisa mais desse título do que o Santos. A vitória representa muito para a nova diretoria, além de conferir maturidade ao time e ajudar a confirmar um estilo raro no futebol mundial.
Se perder do São Paulo, o grande futebol santista será apenas um dado estatístico na história do Paulistão.
O JOGO
Rogério Ceni e Ricardo Gomes defenderam a realização da segunda partida, o jogo da Vila, no sábado, dia 17, para favorecer o São Paulo na Libertadores. Esqueça essa história, essa culpa a Federação Paulista de Futebol e a Rede Globo não podem carregar.
O grande dia é o domingo e o ponto alto deste campeonato é o clássico.
O Corinthians ficou fora da decisão e não parece ter ficado triste com isso. A boa campanha na Libertadores absorveu a não classificação para a decisão.
Ao final da etapa de classificação, o Palmeiras continua sendo um grande problema, e se afunda cada vez mais numa crise iniciada em 2009.
POR:Paulo Calçade
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